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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Justiça libera realização da Marcha da Maconha no Rio de Janeiro

O juíz Luis Gustavo Grandinetti Castanho de Carvalho, do 4º Juizado Especial Criminal, no Leblon, Rio de Janeiro, concedeu na quarta-feira feira um habeas-corpus que permite a participação de qualquer pessoa na Marcha da Maconha, programada para acontecer no sábado na capital fluminense.
"O Judiciário, nem qualquer outro Poder da República, pode se arrogar a função de censor do que pode ou do que não pode ser discutido numa manifestação social. Quem for contra o que será dito, que faça outra manifestação para dizer que é contra e por que", afirma o juiz na decisão. O salvo conduto reforça que os participantes se manifestem "sem usar e sem incentivar o uso da substância entorpecente referida".
A Marcha da Maconha acontece em nove capitais brasileiras durante o mês de maio. A edição do Rio de Janeiro acontece a partir das 14h no Jardim de Alah, na zona sul do Rio.
De acordo com Renato Cinco, um dos organizadores da marcha, a intenção é pedir a mudança na legislação sobre o uso da droga. "Não queremos estimular o uso da substância. O que queremos é a regulamentação, desde a produção até o uso da maconha", disse. A organização estima que o evento reúna mais de 4 mil pessoas.

terça-feira, 27 de abril de 2010

VIAJANTE DO TEMPO !?


Essa foto foi tirada na reabertura da ponte Fork South Bridge após inundação em novembro de 1940 no Canadá.

Nota-se algo estranho? Observem o rapaz destacado na foto!

Ele está vestindo um tipo de moletom com uma camiseta com um "M". Nitidamente é a única roupa diferente com relação às outras pessoas que estão assistindo o evento.

Trata-se aparentemente de uma roupa típica dos anos 1990 ou 2000, sem dúvida. Em 1941 não existia esse tipo de vestimento.

Outro ponto interessante são seus óculos. Esse é um modelo esportivo que não era fabricado na época.

Agora, algo marcante: A máquina fotográfica.

Ampliando-se com zoom, nota-se que é um modelo moderno com Teleobjetiva. Esse modelo também não é da época.
Detalhe da Câmera Fotográfica
Muito moderna para o ano de 1940

Seria o rapaz da foto um viajante do futuro que voltou ao passado e estava no local?

É interessante observar que analisando-se a foto, não existem indícios de que a mesma tenha sido forjada, parecendo uma imagem original.

Fonte da Foto: 

É interessante comentar que o site onde está hospedada a foto não tem motivos para publicar uma foto falsificada.

Seria essa então mais uma prova da existência dos viajantes do tempo?

Existiria realmente no futuro máquinas do tempo capazes de transportar pessoas, tanto para o futuro como para o passado?

Talvez isso possa explicar muitos acontecimentos estranhos que ocorrem em nossa época. Estaríamos preparados para encontrar os visitantes do tempo?


Resolvido o mistério da fotografia com suposto viajante do tempo do Canadá
Imagem de museu canadense data de 1940, mas homem veste roupas atuais

Especialistas dizem que foto não foi manipulada, mas roupas já existiam sim naquela época

Os impressionáveis com teorias conspiratórias estavam em polvorosa nas últimas semanas. E tudo por causa de uma foto. Trata-se da imagem acima, uma fotografia tirada na reabertura da ponte Fork South Bridge, após inundação em novembro de 1940, no Canadá.

A polêmica se deu por causa do homem em destaque na foto, que usa roupas que teoricamente não existiam na época e uma câmera com teleobjetiva que também não existia nos anos 1940.

Seria então o moço um viajante do tempo? Teorias conspiratórias sobre o assunto não faltam e, na era da internet, elas estão por todo lugar.

A fotografia está exposta no Museu Bralorne Pioneer de British Columbia, Canadá, como parte da exposição Their Past Lives Here, inaugurada em 2004. Porém, só no final de março é que ela foi notada com a presença do "viajante do tempo".

A fotografia é autêntica e não sofreu manipulações, como sugere a Error Level Analysis, que analisa imagens para processos judiciais. No entanto, especialistas já desvendaram o mistério: ainda que incomuns, essas vestimentas já existiam 70 anos atrás.

Os óculos do sujeito, por exemplo, podem ser vistos no rosto da atriz Barbara Stanwyck no filme Pacto de Sangue (Double Indemnity), de 1944. Blusas com insígnias bordadas também não eram novidade para a época, como indica o grupo de estudos Ceticismo Aberto.

O casaco poderia ser um casaco crochetado à mão com botões à frente. Algo que sem dúvida já existia na década de 1940. Quanto à câmera, não é possível ver detalhes, mas existem modelos bem similares que datam da década de 1940.

"Se esta é uma manipulação digital, por que seu autor inseriria um homem com trajes que embora incomuns, sim poderiam ser encontrados na década de 1940? Por que colocar em suas mãos uma máquina fotográfica que parece à primeira vista apenas alguns anos fora de época? Por que não inserir o logotipo de uma empresa criada décadas depois, como Nike?", pergunta artigo do grupo Ceticismo Aberto.

 Fonte:  http://tecnologia.br.msn.com/noticias/artigo.aspx?cp-documentid=23995144




domingo, 25 de abril de 2010

Brasil tem candidato do Rio de Janeiro a novo santo mártir

Advogado morto em rebelião como refém já é considerado pelo Vaticano ‘servo de Deus’
Depois de Frei Galvão, o Brasil pode ter o seu segundo santo nascido em solo nacional — o primeiro leigo, já que era muito ligado à Igreja Católica mas não era ordenado.

Franz de Castro Holzwarth nasceu em Barra do Piraí, no Sul do Rio. No último dia 6, o Vaticano autorizou a abertura do processo de canonização do advogado, que se destacou por defender presos no interior paulista. A canonização se daria por martírio — quando o candidato passa por sofrimento extremo e chega a perder a vida no testemunho da palavra de Cristo — e não por milagres.

Em 14 de fevereiro de 1981, aos 38 anos, Franz foi morto em rebelião na cadeia pública de Jacareí (SP). Ele fora chamado para mediar o motim e se ofereceu para ficar como refém no lugar de um policial militar. Franz, um PM e três presos foram surpreendidos por tiroteio na saída do presídio. O veículo que seria usado na fuga, uma Belina, foi metralhado. Franz foi atingido com 30 tiros.

O bispo da Diocese de São José dos Campos (SP), Dom Moacir Silva, responsável pelo processo de canonização, não pode dar declarações devido ao sigilo das investigações. No dia 6, porém, quando nomeou tribunal diocesano para ouvir testemunhas sobre a “trajetória de vida de Franz, similar à de um mártir”, ele postou mensagem na Internet: “Franz deu sua vida, derramou o seu sangue em busca de paz, fruto da Justiça, como fez Jesus Cristo”. Mês que vem, o tribunal começará a tomar depoimentos de parentes e pessoas que conviveram direta ou indiretamente com ele.

Foi em São José e em Jacareí, no Vale do Paraíba, que Franz viveu quase a metade de sua vida. Lá, ganhou notoriedade por ajudar presos pobres a se reintegrar à sociedade, principalmente através da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), da qual era um dos fundadores e vice-presidente.

Conforme um dos advogados do processo, Mário Ottoboni, que foi amigo de Franz e uma das testemunhas de sua morte, a beatificação não deverá ser demorada, pois para a classificação de santo mártir não é preciso a confirmação de milagres. A Santa Sé, em Roma, que já havia concedido o título de Servo de Deus (candidato a santo) a Franz, com base em estudos de documentos e 30 entrevistas, deverá se pronunciar até o fim do ano.

“O Papa Bento XVI é quem dará o veredicto. Com certeza, teremos o primeiro mártir dos presos da História da Igreja ”, confia Ottoboni, autor do livro ‘O Mártir do Cárcere’. O processo de beatificação do advogado foi solicitado ao Vaticano em 1991, mas só agora entrou na fase final. De acordo com os trâmites, os restos mortais de Franz, enterrados no Cemitério Santa Rosa, em Barra do Piraí, deverão ser exumados em junho. Os ossos são relíquias importantes, que a Igreja faz questão de preservar como objeto de culto e para provar a existência do santo.

Em Barra do Piraí, a possível santificação de Franz é vista com otimismo e euforia por parentes, amigos e moradores. “Para nós, meu irmão já é santo. Mas, se houver confirmação do Papa, melhor ainda. É um justo reconhecimento por sua luta em prol das questões carcerárias”, orgulha-se o servidor Peter Paulo de Castro Holzwarth, 62. Franz era o mais velho de cinco irmãos. O pai, um mecânico que tinha o mesmo nome de Franz e morreu aos 89 anos, veio para o Brasil na miséria, em 1920, logo após a Primeira Guerra, para trabalhar em fábrica de fitas em Barra do Piraí.

Anos depois, casou-se com Dinorah, hoje com 90 anos, há dois em coma em decorrência de doença degenerativa. A família ajudou a construir a Igreja de Santa Terezinha, no bairro de mesmo nome, ao lado de onde morava. “Ele trazia presos em liberdade condicional para rezar aqui e passava feriados e fins de semana dentro de cadeias pregando a palavra de Deus”, conta Nilson Nunes, 69, cunhado de Franz.

Comoção com o sofrimento de presos

Franz começou a se interessar por advocacia trabalhando num cartório. “Aos 20 anos, mudou-se para a casa de uma tia, em Jacareí, onde se formou em Direito, sonhando em atuar em causas cíveis”, lembra Sônia Maria, 66, irmã de Franz. Certa vez, ele foi chamado para aplicar um curso de crisma na cadeia pública de São José, quando fez questão de falar aos presos de dentro das celas.

“A partir daí, impressionado e comovido com o sofrimento moral e espiritual dos detentos, passou a defendê-los nos tribunais”, conta outra irmã de Franz, Ruth Maria, 56. A peça ‘Servo por Amor’, encenada por 30 jovens da comunidade, começou a percorrer as dioceses de Barra do Piraí e São José.

Milagre de reabrir UTI atribuído a Franz

Há quem garanta que Franz já faça milagres, apesar de sua comprovação não ser necessária. “A UTI da Santa Casa estava fechada por falta de verbas há seis anos. Pedi com muita fé para que ele intercedesse. Incrivelmente, autoridades se prontificaram a ajudar, e a unidade foi reaberta dia 6, recebendo 17 pacientes recém-operados de doenças graves. Um milagre!”, acredita o diretor do hospital, Francisco Cruz de Oliveira, 74.

O prefeito de Barra do Piraí, José Luiz Anchite, 65, foi vizinho e amigo de infância de Franz. “Talvez tenha sido a pessoa mais especial, inteligente, estudiosa e caridosa que conheci”, resume. Além de uma rua, Franz empresta seu nome à casa de custódia de Volta Redonda.

Prêmio Franz de Castro Holzwarth

O prêmio Franz de Castro Holzwarth foi criado no dia 8/12/1982 pela Comissão de Direitos Humanos da OAB/SP, para laurear, anualmente, aqueles que se destacam na defesa dos direitos humanos. O nome Franz de Castro Holzwarth é uma homenagem ao advogado inscrito na Seccional Paulista da OAB em 14/7/1968, e que dedicou sua vida aos oprimidos, especialmente aos encarcerados. Dentre os laureados:

José Gaspar Gonzaga Franceschini (1983);
José Carlos Dias (1984);
Heleno Fragoso (1985);
Padre Agostinho Duarte de Oliveira (1986);
Paulo César Fonteles de Lima (in memorian - 1987);
Ulisses Guimarães (1988);
Vanderlei Aparecido Borges (1989);
Fábio Konder Comparato (1990);
Maria Elilda dos Santos (1991);
Caco Barcelos (1992);
Herbert de Souza (Betinho - 1994);
Vicente Paulo da Silva (Vicentinho - 1995);
Dom Paulo Evaristo Arns (1996);
Henry Sobel (1997)
Hélio Pereira Bicudo (1998);
André Franco Montoro (in memorian - 1999);
Padre Júlio Lancellotti (2000);
Dalmo de Abreu Dallari, Plínio de Arruda Sampaio e Ranulfo de Melo Freire (2001);
Kenarik Boujikian Felippe (2002);
Fermino Fecchio (2003);
Goffredo da Silva Telles Junior (2004);
Abdias Nascimento (2005);
APAE (2006);
Marco Aurélio Mello (2007);
Gilmar Mendes (2008);
Idibal Pivetta (2009).

 

 


sábado, 24 de abril de 2010

Vítima de arrastão: 'São Jorge me salvou'
Quatro bandidos num Corolla preto, armados com fuzil, granadas e pistolas, levaram terror ontem, em plena luz do dia, a motoristas na Linha Vermelha e Avenida Brasil. Os ataques aconteceram por volta das 14h e pelo menos três pessoas tiveram seus veículos roubados.

Em um dos ataques, uma das vítimas atribuiu a São Jorge ter escapado com vida do assalto. "Pararam ao meu lado. Achei que fossem pedir informação, mas apontaram o fuzil. Graças a São Jorge estou vivo. Bem material a gente compra outro", agradeceu Durval Gomes, 45 anos, devoto do santo - cujo dia foi comemorado ontem - que teve a moto roubada na Avenida Brasil.

Na hora do ataque, Durval estava indo com um amigo para um encontro de motociclistas comemorar o aniversário do motoclube Gang do Óleo, do qual fazem parte. "Eles apontaram a arma para nossa cabeça. Estamos reféns dessa violência", disse Rynaldo Rosa, 43 anos, que também teve a moto roubada. Antes de roubar os motociclistas, os ladrões já haviam feito outra vítima na Linha Vermelha, da qual levaram uma BMW X6, que foi achada logo depois na Favela Nova Holanda, no Complexo da Maré. Ninguém foi preso.

Delegacia recebeu ameaças em ligações

Agentes da 21ª DP (Bonsucesso) investigam se os bandidos roubaram os veículos para atacar a delegacia, que acabou recebendo reforço de policiamento. Ontem de manhã, a unidade recebeu ligações anônimas, com ameaças, dizendo que traficantes das favelas do Jacarezinho e de Manguinhos estariam planejando "explodir a delegacia". "Esse foi o termo usado. Mas bandidos roubam carro para qualquer coisa. Estamos investigando quem são esses marginais", afirmou o delegado José Omena. O ataque seria represália à morte de criminosos quinta-feira, durante tiroteio na Avenida dos Democráticos, em Bonsucesso.

Pensou que fosse batida
O administrador José Soler, 47 anos, estava com a mulher e o filho na Linha Vermelha, indo para Búzios, quando errou o caminho e teve de fazer o retono na Ilha do Governador. Foi nessa hora que os criminosos bateram em sua BMW. Achando que era apenas um acidente, José tentou seguir viagem. Os bandidos desceram do Corolla apontando armas para a família, fazendo ameaças e segurando granadas nas mãos. "Tinha policiamento na via. Fui assaltado entre duas viaturas. Havia passado por uma delas, e outra estava logo à frente. Isso é uma pouca vergonha. É a terceira vez que sou assaltado. Fiquei preocupado com meu filho", contou Soler. Ele disse que outros motoristas pararam com medo e também foram assaltados.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

'O voto é como espada de São Jorge contra maus políticos' 

Padre de Quintino alerta devotos para agir com rigor na hora de escolher seus candidatos. Mais de 300 mil fiéis lotaram as principais paróquias dedicadas ao santo no Rio
Milhares de devotos de São Jorge renderam homenagens ontem ao Santo Guerreiro em várias comunidades, sobretudo no Centro e em Quintino, na Zona Norte. Só nessas duas paróquias, mais de 300 mil pessoas assistiram a missas e participaram de procissões. Em Quintino, na primeira celebração, o pároco Marcelino Modelski alertou os fiéis a usar as urnas para extirpar os maus políticos. O sacerdote afirmou que “o voto é como a espada de São Jorge”.
“Devemos usar o voto como a espada de São Jorge para fazer uma faxina, eliminando maus políticos”, recomendou Modelski, que há 2 anos denunciou a interferência de milicianos na Festa de São Jorge. Após a missa das 10h, celebrada pelo arcebispo Dom Orani João Tempesta, o padre criticou o poder público, que não dá segurança a moradores dominados por paramilitares: “Não é só com a milícia (que as comunidades sofrem), mas também com a malícia do poder público, que não garante proteção e uma vida digna para todos”.
Pelo menos 150 homens do 9º BPM (Rocha Miranda), da Guarda Municipal e agentes da Secretaria de Ordem Pública reforçaram a segurança em Quintino. Dom Orani endossou as críticas de Modelski: “O voto realmente é a arma que o povo tem para escolher bem seus candidatos. Ele pode servir como espada para impedir, por exemplo, o avanço da fome, da miséria, dos deslizamentos de terra”, afirmou o arcebispo, que acompanhou as homenagens ao Santo Guerreiro em cinco paróquias. Dom Orani participou de missas, se misturou aos fiéis, acompanhou uma motociata e assistiu a uma peça de teatro na Paróquia da Ressurreição, em Ipanema. Foi a primeira vez que um arcebispo do Rio prestigiou a Festa de São Jorge.
No Centro, mais 160 mil fiéis foram à Igreja de Irmandade de São Gonçalo Garcia e São Jorge, na Praça da República. Um dos fiéis na missa das 5h era o cantor e compositor Jorge Ben Jor: “Eu venho aqui desde os 5 anos de idade. São Jorge é meu guia e protetor”.

Demonstrações de fé e gratidão sem limites

Seja para agradecer graças alcançadas ou pedir bênçãos, socorro para curas ou soluções de problemas, devotos de São Jorge deram demonstrações de fé por toda a cidade. A modelo Kettilyn Andrade, 30, e o marido, o policial civil Marcelo Rocha, 38, foram a Quintino agradecer por suas vidas.
“Cortei o pulso direito num acidente e cheguei ao hospital com 5% de chance de vida. São Jorge me salvou”, acredita Kettilyn. Já Marcelo sobreviveu a uma tentativa de assalto no bairro da Lapa, em que foi alvejado com cinco tiros, um no pulmão e outro a poucos centímetros do coração. “Não fosse São Jorge, não estaria aqui hoje (ontem)”, afirma.

Chorando muito, Valquíria Gonçalves Simões, 67, foi pedir ao Santo Guerreiro que a livre de um provável câncer no intestino. “O resultado de exames sairá em maio. Só São Jorge pode me salvar!”, desabafou.
Já o bancário Marcelo Maia, 33, levou uma imagem de São Jorge de 10 quilos para Dom Orani João Tempesta benzer. “Tudo de bom que tem acontecido na minha vida e na da minha família, devo ao meu Santo Guerreiro”, assegurou.

Maratona do arcebispo do Rio começou às 3h30

Bem-humorado, o arcebispo Dom Orani João Tempesta surpreendeu os fiéis ao percorrer cinco comunidades, no Centro, Quintino, Arpoador, Copacabana e Santa Cruz. Sorridente, distribuiu abraços, tirou fotos com fiéis e dispensou o carro em vários momentos.

“Quando assumi a Arquidiocese (em fevereiro de 2009), disse que faria exatamente isso. Quero conhecer as pessoas, saber onde elas estão, dialogar”, afirmou Tempesta, que saiu de casa às 3h30 para celebrar a missa das 5h na paróquia do Centro e só retornou à noite.

 

Santo guerreiro atrai milhares de fiéis no Centro 

Após alvorada, primeira missa foi celebrada pelo Arcebispo do Rio de Janeiro Dom Orani João Tempesta

Milhares de fiéis lotam, desde o início da manhã desta sexta-feira, a Igreja de Irmandade de São Gonçalo Garcia e São Jorge, na Praça da República, no Centro. Após a alvorada, às 5h, a primeira missa foi celebrada pelo Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.

Diante da multidão, Dom Orani, emocionado, falou da identificação do povo carioca com o Santo Guerreiro. "Cada cidade, cada estado, cada região, tem uma identificação com alguma testemunha de Cristo. Isso está na alma do povo. O povo carioca se identifca com São Jorge. É um santo firme na fé e que nunca desanima. O povo dessa cidade também nunca desanima diante das adversidades".
No interior da igreja, o cantor e compositor Jorge Ben jor deixou de lado a agenda lotada de shows para se misturar ao povo e prestar homenagem ao seu santo protetor. "Em venho aqui desde os cinco anos de idade. Venho na Praça da República e na Ireja de Quintino. Todo ano eu peço ao escritório para reservar essa data para me dedicar as festas do Santo Guerreiro. São Jorge é meu guia e protetor", disse o cantor.
No meio da multidão, um galinho de estimação, que seguia ao lado de sua dona, se destacava entre os fiéis. Segundo a aposentada Maria de Lourdes Pereira, de 68 anos, o galo também é devoto de São Jorge. "Vim agradecer a São Jorge pela minha saúde e, sobretudo, pelas vitórias do meu Fluminense, que conseguiu se livrar da segunda divisão no ano passado", disse Maria Lourdes, conhecida como a "Vovó tricolor".
Vigília de fé já celebra São Jorge 

Devotos do Santo Guerreiro encaram 24h na fila para garantir lugar na igreja

As ruas do Rio começaram a ser tingidas de vermelho e branco, cores de São Jorge, desde ontem. Muitos devotos do Santo Guerreiro, cujo dia é comemorado hoje com feriado em todo estado, aproveitaram a quinta-feira para adiantar pedidos de graças ou para garantir um lugar na fila para a missa da Alvorada, às 5h de hoje. Nas igrejas de Quintino e do Centro, as mais procuradas, o nascer do sol será celebrado com fogos e missa em homenagem a São Jorge. Procissão que sairá da igreja da Zona Norte, na Rua Clarimundo de Melo, às 16h, deve arrastar 50 mil pessoas pelas ruas do bairro.
Às 4h de ontem, o figurante Dilson Damasceno Primo, 54 anos, chegou à capela de São Jorge, no Centro, repetindo o ritual de todos os anos. Ele era o segundo da fila que, até o início da noite de ontem, já reunia cerca de 50 pessoas na Rua da Alfândega. Todos preocupados em conseguir lugar perto do altar na celebração, que começa hoje às 5h. Devoto desde criança, Dilson levava uma espada na mão e vários colares com a imagem do santo. “Ele resolve tudo na minha vida. Ano passado, vim de capa, mas está muito calor. Só saio daqui após que acabar os festejos”, contou ele.

À sua frente estava a costureira Dora Ramos, 73. Moradora do Méier, ela teve a ajuda de sobrinhos para conseguir o primeiro lugar na fila. “Eles dormiram em frente à igreja para guardar lugar para mim. Há 45 anos eu sou a primeira da fila. Meu santo merece todo sacrifício. Nunca me deixou faltar nada”.

O padre Geraldo Luiz Canever, da Igreja de São Jorge de Quintino, disse que a expectativa é de que 100 mil pessoas passem por ali durante todo o dia. “Ano passado foram 50 mil, mas acho que amanhã (hoje) deve vir o dobro, já que é sexta-feira e o tempo está bom” disse ele, que agradeceu o auxílio do poder público: “As pessoas colocavam barracas e faziam sua própria festa em frente à igreja. Agora vai facilitar a entrada e saída”. Sobre os boatos de que um grupo de pichadores estaria planejando pichar a imagem de São Jorge, ele se mostrou tranquilo. “Não acredito que alguém seria capaz disso, mas nós temos um sistema de monitoramento”, afirmou, ressaltando que o templo é vigiado por câmeras.

Pela primeira vez, as festas do Centro e de Quintino terão o apoio da prefeitura, e serão prestigiadas pelo arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta. O secretário especial da Ordem Pública, Alex Costa, esteve ontem na Igreja de Quintino dando início à operação Choque de Ordem na Festa de Jorge, que só termina às 5h de amanhã. Para impedir a farra de barraqueiros, o município cadastrou 60 ambulantes para Quintino e 29 para o Centro. Todos terão barracas vermelhas e poderão vender alimentos, bebidas, flores e artigos religiosos.

No bairro da Zona Norte, serão 215 guardas e 40 fiscais, além de 16 barreiras operacionais. No Centro, são 125 guardas municipais, 20 agentes e seis barreiras. “O objetivo é fazer com que a festa ocorra de forma organizada e tranquila. As barracas vão funcionar como uma grande praça de alimentação”, explicou o secretário.

Para render homenagem no Rio e outras cidades

MISSAS E PROCISSÕES

Centro: Rua da Alfândega 382. Missas das 8h às 16h. Procissão domingo, após missa das 9h.
Quintino: Rua Clarimundo de Melo 769. Missas às 5h, 7h, 8h30, 10h (presidida por Dom Orani), 11h30, 14h, 17h, 18h30. Procissão às 16h. Na Capela São Sebastião (R. Nogueira 53), haverá alvorada às 5h e missa às 8h.
Santa Cruz: Largo do Bodegão 435. Missas às 7h, 10h, 12h e 16h.
Nova Iguaçu: Rua Getúlio Vargas 220. Missas das 6h às 20h. A procissão sairá às 17h. Sábado, missa às 16h30. Domingo, às 7h, 9h e 19h.
Duque de Caxias: Praça da Glória 4, Jardim Primavera. Missas às 5h (alvorada), 9h, 12h, 16h e 19h.
Niterói: Rua Alcides Figueiredo 16. Missas das 6h às 18h, quando sai a procissão.

CULTURA

Quintino: Encenação de ‘A vida de São Jorge’ às 4 h, antes da alvorada, na Paróquia de São Jorge (R. Clarimundo de Melo 769).
Tijuca: Feijoada na Império da Tijuca a partir das 12h, com roda de samba. Entrada a R$ 20, com camisa e almoço. Rua Medeiros Pássaro 84.
Lapa: Cordão da Bola Preta promove feijoada de São Jorge, a partir do meio-dia. Rua da Relação 3. Ingresso: R$ 20.
Bangu: A Unidos de Vila Kennedy promove feijão-amigo a partir das 14h, com entrada franca e queima de fogos. Av. Brasil 34.320.
Nilópolis: Apresentação de ‘Salve, Jorge – o intrépido Santo do povo’, na Beija-Flor, às 18h30. Pracinha Walace Paes Leme 1025.
Belford Roxo: A Inocentes de Belford Roxo oferece, a partir das 14h, feijoada com shows. Av. Boulevard 1741. Entrada franca.
São Gonçalo: Porto da Pedra realiza, às 10h, celebração católica. Logo depois, as baianas da escola darão início ao angu. Às 18h, haverá queima de fogos. Entrada: R$20, com direito a abadá e almoço. Av. Lúcio Tomé Feteira, 290

TRÂNSITO

Centro: Entre 6h e 12h, a Praça da República estará interditada entre a Av. Pres. Vargas e a Rua da Constituição. Das 22h de hoje até o meio-dia de amanhã, a interdição será na pista lateral da Praça da República.
Quintino: Até 6h da manhã de amanhã, três vias serão fechadas: a Praça Quintino Bocaiúva e as ruas Clarimundo de Melo (da Rua Bernardo Guimarães à Rua Assis Carneiro) e da República (entre a Clarimundo e a Bocaiúva).

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Milagres são a arma do 'exército' de São Jorge  

No dia do santo mais popular do Rio e da Internet, devotos contam graças alcançadas

O que há em comum entre um parto de alto risco, um tiro à queima-roupa e uma doença incurável? Quem é devoto de São Jorge sabe a resposta na ponta da língua: “É só pedir que ele abre os caminhos e preserva a vida”. Os milagres atribuídos ao Santo Guerreiro vão completar 18 séculos amanhã, quando legião de fiéis vai lotar igrejas e terreiros para homenagear o santo mais popular do Estado do Rio de Janeiro.
Mesmo sem entender nada sobre fé, a pequena Júlia se alistou no Exército de Jorge no dia em que nasceu, 23 de abril. Há dois anos, a menina veio ao mundo com o cordão umbilical enrolado no pescoço. A cirurgia era tão delicada que foi marcada duas semanas antes de a mãe, a estudante Danielle Figueiredo, 24, completar nove meses de gestação. Aquele 18 de abril de 2008 marcou a família. “A bisavó da Julinha pressentiu que havia risco de morte para o bebê. Não tinha como avisar à futura mamãe, que já estava na maternidade, pronta para a cesariana. Ela acendeu uma vela e rezou a manhã inteira”, revela o avô de Júlia, o jornalista Guilherme Moitas, 46.
“Só sei que a maternidade ficou pior que o INSS, com filas de partos e cirurgias de emergência. Minha obstetra, sete horas depois, disse que era melhor adiar o nascimento da minha filha para o dia 23”, descreve Danielle. A cirurgia, no Dia de São Jorge, levou só 30 minutos. “Ainda ouvi a instrumentadora falar: ‘Bota o nome dela de Jorgina’. Com todo o respeito, fiquei só com o jota de Jorge”, brinca.

Mais enroscado que a pequena Júlia ficou o devoto de Ogum (nome do santo no Candomblé) Oswaldo José de Senna Filho, o Cotoquinho, 51. Diretor do Afoxé Filhos de Ghandi, ele viu a morte de perto após discutir com um traficante no Morro de São Carlos, no Estácio, onde levou o grupo para se apresentar há sete anos. “Coloquei a mão na frente da arma por puro instinto, e só veio pólvora. Acredite, só pólvora!”, garante.

Professor de instrumentos de percussão e vocalista do Afoxé, Cotoquinho admira São Jorge desde menino. “Fui criado no candomblé e reconheço a importância da energia de Ogum (São Jorge). O vermelho representa a força e o branco, a paz. Faço questão de andar vestido e armado com as armas dele para que meus inimigos não me alcancem”, diz ele, citando um trecho da oração ao santo.

CIRURGIA DESCARTADA

Luci Vicente de Faria, 63, é outra que agradece todos os dias. “Minha filha, Andréia, sofria de endometriose (doença que desloca partes do endométrio para fora do útero) e os médicos queriam fazer cirurgia”, recorda. Sacristã-mor da Igreja da Venerável Confraria de São Gonçalo Garcia e São Jorge, na Rua da Alfândega, no Centro, a devota não hesitou. “Fui conversar com Jorge e, como sempre, ele atendeu: minha filha está curada e não precisou ser operada. Quem é devoto sabe que ele mata o dragão que nos aflige”, poetiza.

Para o padre Marcelino Modelski, da Paróquia de São Jorge em Quintino, a popularidade do santo merece um estudo antropológico. “Vencer as forças do mal, representadas pelo dragão, usando a espada e a lança, estimula o imaginário das pessoas. O dragão é o obstáculo a ser superado. Todo mundo tem um obstáculo a ser vencido e São Jorge simboliza a vitória sobre a adversidade”, explica. Descendente de poloneses, o padre reconhece que os devotos de São Jorge formam um exército que ultrapassa a religiosidade. “Jorge transcende o catolicismo por ser adorado por outros grupos religiosos e ganha força fora de série que precisa ser respeitada e estudada, profundamente, para termos uma visão mais ampliada do simbolismo que envolve o santo há 18 séculos”, admite.

Mais de 500 mil devotos devem participar, amanhã, das festas em homenagem ao santo no Rio e na Baixada Fluminense, de acordo com a previsão da Arquidiocese do Rio. Em todas, haverá alvorada e queima de fogos, além das tradicionais procissões.

Santo é o mais popular no Orkut e Facebook

A fama do santo transcendeu o espaço das igrejas e dos terreiros de candomblé e umbanda. Na Internet, o site de relacionamentos Orkut exibe oito comunidades oficiais. A principal reúne 84.561 pessoas. Nem o casamenteiro Santo Antônio, que tem 27.029 inscritos na sua maior comunidade de devotos, chega aos pés de Jorge. Na rede social Facebook, São Jorge é o campeão de audiência, com mais de 3 mil fãs, superando Nossa Senhora Aparecida, Santo Antônio e Santo Expedito.

Jorge nasceu na Capadócia, na Turquia, viveu na Palestina e morreu na Lídia, decapitado no ano 3, após ser humilhado, torturado e envenenado por ser cristão. Ele é padroeiro da Inglaterra, Grécia, Portugal, Espanha, Lituânia, Geórgia, Região da Catalunha e de cidades europeias, como Veneza, Gênova e Moscou.

PARA DEVOTOS

PROGRAMAÇÃO

Amanhã, igrejas de São Jorge do Centro, Quintino, Santa Cruz e Duque de Caxias promovem a tradicional alvorada, com missa a partir das 5h. Em Santa Cruz, a procissão de 4.500 cavaleiros sai do Largo do Bodegão e circula pelo bairro às 18h. Em Quintino, a carreta será às 7h e a procissão, às 16h. Em Caxias, a procissão luminosa ocorre a partir das 19h. No Centro, cortejo é domingo, às 11h.

O arcebispo do Rio, Dom Orani, participará da alvorada no Centro e celebrará 4 missas. A primeira, após a queima de fogos na Igreja de São Jorge, na Rua da Alfândega; às 10h, em Quintino; às 15h, no Forte de Copacabana; e às 17h30, em Santa Cruz. Após a missa do Forte, haverá motosseata.

AMBULANTES

Serão 29 barracas padronizadas na Praça da República, e outras 60 em Quintino, das 18h de hoje até as 4h de sábado. O capelão Alberto Gonzaga celebra missa, às 9h de amanhã, na Capela de São Jorge, no 12º BPM (Niterói), seguida de procissão.

PADRE MIGUEL

Show de Emílio Santiago começará às 21h de amanhã em frente a estátua de Zumbi dos Palmares, na Rua Figueiredo Camargo. A festa começa às 5h com alvorada e queima de fogos. Às 7h, terá missa e café da manhã.

NOVA IGUAÇU E GUAPIMIRIM

Amanhã será servido o Angu do Santo Guerreiro, na Paróquia de N. S. de Fátima e São Jorge, no Centro em Nova Iguaçu a partir das 12h. Domingo, Guapimirim realiza a 6ª Cavalgada de São Jorge, a partir das 9h.

Centro e Quintino têm esquema especial de trânsito para festejos de São Jorge 

Atenção motoristas, a CET-Rio autorizou a interdição de várias ruas e alterações no trânsito no entorno da Praça da República, no Centro, e no bairro de Quintino, na Zona Norte, onde estão programados festejos do dia de São Jorge, na sexta-feira.

Na Praça da República, no Centro, serão fechadas a via junto à praça, em frente ao Campo de Santana, na pista da direita entre a Avenida Presidente Vargas e a Rua da Constituição. O fechamento se estenderá à pista lateral da Av. Presidente Vargas, no sentido Centro e junto à praça, em frente ao Campo de Santana, das 6h à meia-noite de sexta-feira.

Entre 22h de sexta-feira até o meio-dia de sábado, a interdição será na pista de serviço da Praça da República, lado esquerdo, entre a Avenida Presidente Vargas e a Rua Buenos Aires. Os motoristas devem optar pelo estacionamento no sistema Rio Rotativo, que funcionará em trechos de quatro vias próximas à Igreja de São Jorge:

- na Avenida Presidente Vargas, pista lateral no sentido Centro, entre a agulha após a Avenida Tomé de Souza e a Avenida Passos;

- na Rua Buenos Aires, lado esquerdo, entre a Av. Tomé de Souza e a Praça da República;

- na Praça da República, pista de serviço no lado esquerdo, entre as ruas Buenos Aires e Visconde do Rio Branco;

- e na Rua República do Líbano, lado direito, entre as ruas Visconde do Rio Branco e da Constituição e entre as ruas Buenos Aires e da Constituição.

Em Quintino, serão interditadas - das 18h de quinta-feira até 6h da manhã de sábado - três vias no entorno da Igreja Matriz de São Jorge: a Praça Quintino Bocaiúva (todo o entorno, menos o da Rua Nerval de Gouveia) e as ruas Clarimundo de Melo (da Rua Bernardo Guimarães à Rua Assis Carneiro) e da República (entre a Clarimundo de Melo e a Praça Quintino Bocaiúva).

O tráfego será desviado, exceto no horário da procissão. Da Rua Clarimundo de Melo para a Avenida Amaro Cavalcanti, os motoristas deverão seguir pelas ruas Bernardo Guimarães, Nerval de Gouveia, Elias da Silva, Assis Carneiro e Clarimundo de Melo.

Na sexta-feira, a Rua Clarimundo de Melo será fechada das 15h às 19h a procissão em honra ao Santo Guerreiro, desde a Rua Bernarndo Guimarães até a Rua Padre Telêmaco, e esta fecha desde a Clarimundo de Melo até a Rua Ernani Cardoso. Também serão bloqueadas as ruas Elias da Silva (entre a Rua Nerval de Gouveia e o Viaduto Compositor Wilson Batista) e Nerval de Gouveia (da Rua Bernardo Guimarães a Elias da Silva).

Da Rua Ernani Cardoso para a Av. Amaro Cavalcanti, o tráfego será orientado a seguir pelo Viaduto Washington Luís, a Avenida D. Helder Cãmara, as ruas da Pedreira, Goiás e Euzébio de Matos, e ainda pela Praça dos Garis, Rua Manuel Vitorino, Praça Sargento Eudóxio Passos e Rua Clarimundo de Melo, usando esta para acessar a Amaro Cavalcanti. Já da Clarimundo de Melo para a Rua Ângelo Dantas, o trânsito será desviado para as ruas Assis Carneiro e Elias da Silva, o Viaduto Wilson Batista, as ruas Goiás e Cupertino e a Avenida D. Helder Câmara.

O estacionamento de veículos será proibido nos dois lados da Rua Clarimundo de Melo, desde a Rua Bernardo Guimarães até a Rua Assis Carneiro, e também na Rua João Barbalho, da Clarimundo de Melo ao acesso para o Viaduto Wilson Batista.

No domingo, procissão no Centro fecha a pista de serviço da Praça da República, entre a Avenida Presidente Vargas e a Rua Buenos Aires. A partir das 10h, a procissão ocupará duas faixas de trânsito no lado direito da igreja, na Praça da República, seguindo pelas avenidas Presidente Vargas e Passos, pela Praça Tiradentes e a Rua Visconde do Rio Branco, voltando pela Praça da República até a igreja.